A Gemini Space Station, exchange de criptomoedas fundada pelos bilionários Tyler e Cameron Winklevoss, fez sua estreia na Nasdaq na última sexta-feira (12) e chamou a atenção do mercado financeiro.
As ações da empresa subiram 14,3% no primeiro dia de negociação, levando o valuation da corretora para cerca de US$ 3,8 bilhões e marcando um novo capítulo para o setor cripto em Wall Street.
A oferta inicial de ações (IPO) levantou US$ 425 milhões, com papéis abrindo a US$ 37,01 cerca de 32% acima da faixa esperada para a semana, que variava entre US$ 24 e US$ 26. Em seu pico, chegaram a ser negociadas por US$ 45,89, antes de fechar o dia em US$ 32.
O IPO foi liderado por Goldman Sachs e Citigroup, e a exchange agora é negociada sob o ticker GEMI na Nasdaq Global Select Market.
Apesar da empolgação do mercado, a Gemini ainda enfrenta desafios financeiros. Documentos enviados à SEC revelam que a empresa teve prejuízo líquido de US$ 159 milhões em 2024 e acumula perdas de US$ 283 milhões apenas no primeiro semestre deste ano.
Mesmo assim, a corretora administra mais de US$ 21 bilhões em ativos, oferece uma stablecoin lastreada em dólar, cartões de crédito com recompensas em criptomoedas e serviços de custódia para investidores institucionais.
Os irmãos Winklevoss conhecidos por serem os primeiros bilionários de Bitcoin e pioneiros no setor continuam otimistas sobre o futuro do mercado cripto.
Em entrevista recente ao programa Squawk Box, da CNBC, afirmaram que o Bitcoin pode chegar a US$ 1 milhão na próxima década, reforçando sua visão de que a criptomoeda é uma reserva de valor superior ao ouro.
A história dos gêmeos na indústria é longa: em 2013, foram os primeiros a solicitar à SEC a criação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin, mais de uma década antes da aprovação oficial dos primeiros ETFs do tipo.
Mesmo quando o ativo era extremamente volátil e rejeitado por Wall Street, eles defendiam a necessidade de regulação inteligente para que o setor pudesse crescer de forma segura.
A história dos gêmeos na indústria é longa: em 2013, foram os primeiros a solicitar à SEC a criação de um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin, mais de uma década antes da aprovação oficial dos primeiros ETFs do tipo.
Mesmo quando o ativo era extremamente volátil e rejeitado por Wall Street, eles defendiam a necessidade de regulação inteligente para que o setor pudesse crescer de forma segura.
A estreia da Gemini na bolsa é vista por analistas como mais um passo para a integração das criptomoedas ao sistema financeiro tradicional.
Embora os desafios permaneçam tanto em termos de rentabilidade quanto de regulamentação, o movimento reforça a confiança de que o setor cripto continua atraindo grandes investidores e instituições.